PROJETO NOVOS OLHARES – Patrimônio Histórico e Identidade Cultural
Neste mês de agosto, a ABEA selecionou projetos de estudantes com o tema Patrimônio Histórico e Identidade Cultural em homenagem ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico, que foi celebrado no último dia 17. Foram trinta projetos enviados, provenientes de vários estados brasileiros (Bahia, Ceará, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo) e, destes, a Comissão de Avaliação selecionou nove trabalhos. A seguir, o parecer do júri os links para as informações e imagens desses trabalhos:
“Sobre a experiência de apreciar e selecionar os trabalhos, queremos destacar a diversidade dos trabalhos apresentados, quer no âmbito das temáticas, quer no das matérias trabalhadas. As propostas desenvolvem: projetos arquitetônicos, paisagísticos, urbanos e rurais; planejamento regional, teoria e história, materiais e técnicas, patologias, conforto, ecologia, práticas de ensino e aprendizagem de arquitetura e urbanismo, educação patrimonial, inclusive, para os com necessidades especiais.
A diversidade dos trabalhos recebidos cobre as diferentes formas de abordar e reinterpretar o patrimônio histórico, cobrindo desde o ensino, até a pesquisa e a extensão. Tratam bens abandonados e ou arruinados, casas senhoriais, fábricas, estações férreas, clubes, igrejas, conventos, chácaras, conjuntos e centros históricos. Revitalizam, restauram, propõem novos usos. Apontam o patrimônio cultural de nativos, africanos, europeus e respectivos seus descendentes. Um dos trabalhos destaca a presença dos candangos na construção de Brasília, patrimônio mundial da humanidade.
A escolha de nove não foi fácil. Em ordem alfabética seguem os trabalhos selecionados seguidos dos realces dos respectivos critérios de apreciação:
- Cervejaria Passarela, por integrar o novo uso, materiais e técnicas construtivas, pessoas e memória da antiga planta industrial;
- Intervenção na Igreja de São Pedro, por tratar a poética da ruína com esmero;
- Locomotiva cultural, por adequadamente ter dado novo uso a antigo engenho;
- Maquetes de Bagé, por ser um poderoso instrumento de aprendizagem;
- Modela Pelotas, por permitir o conhecimento do patrimônio arquitetônico da cidade e pessoas com necessidades especiais, criando condições de acesso à paisagem e ao patrimônio histórico a quem não tinha;
- Museu Nacional, por buscar na construção do espaço museólogo a identidade do povo;
- Oásis Urbano, por buscar a sustentabilidade como caminho;
- Revitalização do Palacete do Conde Itamaraty, por aproveitar antiga casa senhorial em centro comunitário de maneira primorosa;
- Ruínas do Convento de São Boaventura, por tratar as ruínas do Convento com novo prédio de maneira adequada, recorrer a topografia do terreno para valorizar o antigo prédio.”