PROJETO NOVOS OLHARES – UIA2021RIO: MUDANÇAS E EMERGÊNCIAS | TRANSITORIEDADES E FLUXOS
A edição de junho do Projeto Novos Olhares convidou estudantes de todas as escolas do país a enviarem trabalhos acadêmicos cuja proposta se relacionasse com dois dentre os quatro eixos do Congresso Mundial da União Internacional de Arquitetos – UIA2021RIO: MUDANÇAS E EMERGÊNCIAS e TRANSITORIEDADES E FLUXOS.
Se, por um lado, as inscrições se concentraram em poucas instituições do eixo Rio-São Paulo, os temas dos projetos surpreenderam pela variedade e pela diversidade: uma estrutura itinerante para o ensino inovador de Arquitetura e Urbanismo, mirantes aplicados à estrutura da Ponte Rio-Niterói como exoesqueletos arquitetônicos, sistemas integrados de mobilidade e terminais intermodais de transporte, requalificação de áreas centrais pela ocupação de vazios urbanos, centros intergeracionais e um equipamento agroecológico para um assentamento do MST.
A Comissão Julgadora encarou o desafio de avaliar propostas tão diversas com muita satisfação porque as propostas demonstraram claramente a liberdade que o(a)s futuro(a)s arquiteto(a)s e urbanistas têm adquirido dentro dos seus respectivos cursos para ampliarem o horizonte de sua formação com temas inovadores e, por isso mesmo, cada vez mais desafiadores tanto para o(a)s aluno(a)s quanto para o(a)s professore(a)s. Os projetos selecionados refletem essa diversidade.
Foram selecionados 7 trabalhos para serem publicados nas mídias sociais.
Agrupados por temas e em ordem alfabética, seguem os trabalhos selecionados, seus autores e pareceres do Júri.
MUDANÇAS E EMERGÊNCIAS
A MÁQUINA DE LAVAR TEMPO: PROJETAR O OBJETO AO PROJETAR O ESPAÇO – Daniel Disitzer Serebrenick: “O projeto trabalha de modo lúdico com uma ideia bem assertiva sobre o ensino de Arquitetura e Urbanismo: “se o espaço vivido forma pensamentos e opiniões”, deveríamos “viver, brincar e estar nele enquanto o projetamos”.”
Arquitetura e Agroecologia: projeto de praça e armazém no assentamento Milton Santos em apoio à Reforma Agrária Popular – Cristina de Castro Kesselring: “A proposta arquitetônica com técnicas e materiais que buscam referência no lugar, dialoga com o uso do espaço voltado para produção agroecológica e sustentável.”
Passagem: Arquitetura como instrumento de reinserção social de imigrantes e refugiados – Bianca Forastiero Brancatelli : “O projeto busca atender a parcela da população em situação de vulnerabilidade social intensa através de um edifício com uma forma clara e objetiva, organizada em torno de um pátio central, com soluções elementares de iluminação zenital e organização funcional, com uma forma que respeita o seu contexto.”
Reorganização logística e ressignificação do lugar: Ceagesp Sorocaba – Juliano La Rubia Salgado: “Proposta com estudos dos aspectos do lugar que influenciam o conforto do edifício resultando em soluções arquitetônicas elementares, mas corretas. A solução é de sensível leitura e interpretação do lugar, resultando em tectônica e forma pertinentes e adequadas ao problema proposto.”
TRANSITORIEDADES E FLUXOS
Eixo de mobilidade RMS- Portal 7 – Alecsander Alves de Souza: “Tema de grande relevância para a mobilidade urbana. Soluções multifuncionais e de fortalecimento das localidades envolvidas. Proposta projetual bem desenvolvida, detalhada e apresentada. ”
PONTE RIO-NITERÓI: para além da infraestrutura – Daniel Affonso de Moraes: “A proposta combina inovação e boas soluções de ordem tectônica, estética e poética quando divide, por exemplo, o projeto pelos temas Ar, Mar e Terra.”
Uma leitura sobre Guaianases e o urbanismo sustentável: o caminhar e o transpor na periferia – Viviane Moreira de Oliveira: “Proposta que visa fortalecimento de áreas periféricas vulneráveis com a reutilização e reestruturação de áreas públicas em desusos propondo um movimento em torno da sustentabilidade urbana tanto em relação à mobilidade quanto à promoção da integração sóciocultural. ”